A insulina é o hormônio que leva a glicose do sangue para as células do corpo.
Resistência a insulina corresponde à dificuldade da insulina em realizar a sua função. Com isso, há aumento da produção pelo pâncreas e elevação dos níveis de insulina no sangue para que se tente “vencer” esta dificuldade.
São fatores de risco para resistência a insulina:
- Sobrepeso (principalmente acúmulo de gordura abdominal)
- História familiar de síndrome metabólica
- Síndrome de ovários policísticos
- Sedentarismo
- Elevada ingestão de carboidratos simples
A resistência à insulina está relacionada com alto risco de desenvolver diabetes, mas também está associada a:
- Elevação das taxas de colesterol
- Acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática)
- Hipertensão arterial
Enfim, está relacionada ao desenvolvimento da chamada síndrome metabólica, caracterizada por:
- Obesidade central – circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;
- Hipertensão arterial – pressão arterial sistólica maior ou igual a 130 e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual 85 mmhg;
- Glicemia de jejum alterada (maior ou igual a 110mg/dl)
- Triglicerídeos maiores que 150 mg/dl;
- Hdl colesterol menor que 40 mg/dl em homens e menor que 50 mg/dl em mulheres
A acantose nigricans ou coloração marrom-acinzentada de textura aveludada ou verrucosa das dobras da região do pescoço, dobra interna dos cotovelos, axilas e virilha, é um sinal clínico de resistência à insulina.
O tratamento é feito com mudança de estilo de vida (melhores hábitos alimentares e prática de exercícios físicos), perda de peso e, se necessário, medicações “sensibilizadoras de insulina”.
Caso você tenha acantose nigricans ou fatores de risco para resistênca a insulina, consulte o endocrinologista!
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A Dra. Bruna Nakano visa que o paciente se torne profundo conhecedor do próprio metabolismo, de modo que esteja disposto a mudar tanto os seus hábitos de vida, quanto o da sua alimentação.